Fonte: O Dia Online / Ciência e Saúde
Rio - Tudo pronto para a festa junina: salsichão, milho, quentão e pé de moleque. Mas é preciso cuidado na hora de pular a fogueira: segundo o Ministério da Saúde, é nessa época do ano que acontecem os maiores acidentes envolvendo queimaduras. No País, são registradas, em média, 100 internações durante o período das festas de São João, entre maio e julho.
Além de mortes, o uso de fogos de artifício e balões pode provocar queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas.
“As queimaduras mais frequentes são as que atingem mãos e face. O homem é o que mais se acidenta, mas as crianças também são atingidas”, afirma o chefe do Centro de Tratamento de Queimaduras do Hospital Federal do Andaraí, Luís Macieira.
Segundo o cirurgião plástico do Hospital Estadual Alberto Torres, Bruno Costa, não somente os fogos de artifícios e fogueiras oferecem perigo aos pequenos. Muitas vezes, os acidentes acontecem antes das festas, em casa.
“A atenção com as crianças têm que ser redobrada o tempo todo, não deixando que elas se aproximem do fogão para não correr o risco de puxarem as panelas”, diz.
Os profissionais também alertam sobre cuidados com o manuseio dos fogos: é preciso ler com atenção as instruções sobre como soltá-los. E, no caso de acidentes, nada de apelar para receitas caseiras.
“Não se deve colocar manteiga, café, pasta de dente, gelo e outros produtos porque isso aumenta a queimadura e o risco de infecção”, ensina Bruno. O ideal é lavar o ferimento com água corrente sem sabão e procurar rapidamente socorro médico.
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