Fonte: Opinião - Diário do Nordeste
Analisa-se o processo de formação econômica do Brasil segundo etapas de evolução dos povos europeus. Com efeito, o desenvolvimento social teria passado por uma sequência linear de estágios: o comunismo; o escravismo; o feudalismo; o capitalismo e o socialismo. A segurança no trabalho nasceu com a Revolução Industrial.
O trabalhador capitulava diante de sua extrema penúria. Marx registrou com maestria essa fase histórica rotulando os egressos das fábricas como turba escrofulosa, esgotada pelo excesso de trabalho, e tuberculosa. Era crescente o domínio do homem sobre o homem.
Do escravo ao servo, passando pelo assalariado, pode-se fazer a leitura de que a experiência de trabalho livre no Brasil é recente. Pequenos avanços foram notados entre a década de 1940 e o modelo atual de relação de trabalho.
Transformações econômicas de caráter estrutural, fruto do fenômeno da globalização, trouxeram profundas mudanças.
A tecnologia a serviço do capital revelou-se uma fórmula explosiva e modeladora de comportamentos culturais homogêneos.
A classe trabalhadora silencia na expectação do futuro. Foram extintos trinta e cinco milhões de empregos no final do Século XX. Novos desafios surgem: como regular os modelos contratuais? Como lidar com a descentralização jurídica da produção?
A lógica econômica toma como base: 1) o aprofundamento da busca de lucros; 2) o aumento da produtividade; e 3) a globalização da produção e dos mercados.
Cabe aos atores sociais intensificar os vínculos de solidariedade e cimentar valores comuns de sobrevivência, como o sindicalismo. O legislador, letárgico, é incapaz de acompanhar a revolução que se processa nessa complexa categoria social. Aumenta a violência contra os Direitos Sociais.
Temos que lidar com novas doenças sociais e surge um exército de trabalhadores neuróticos com o ritmo de trabalho.
O estresse no trabalho e a lesão por esforços repetitivos atormentam a sociedade. Trabalhadores tornam-se mais vulneráveis aos acidentes e ao desemprego.
É necessário repensar o papel do homem nesse processo desumano de produção. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ainda convive com o espantalho do escravismo.
Grandes desafios põem em xeque o futuro do trabalho decente no Brasil.
O trabalhador capitulava diante de sua extrema penúria. Marx registrou com maestria essa fase histórica rotulando os egressos das fábricas como turba escrofulosa, esgotada pelo excesso de trabalho, e tuberculosa. Era crescente o domínio do homem sobre o homem.
Do escravo ao servo, passando pelo assalariado, pode-se fazer a leitura de que a experiência de trabalho livre no Brasil é recente. Pequenos avanços foram notados entre a década de 1940 e o modelo atual de relação de trabalho.
Transformações econômicas de caráter estrutural, fruto do fenômeno da globalização, trouxeram profundas mudanças.
A tecnologia a serviço do capital revelou-se uma fórmula explosiva e modeladora de comportamentos culturais homogêneos.
A classe trabalhadora silencia na expectação do futuro. Foram extintos trinta e cinco milhões de empregos no final do Século XX. Novos desafios surgem: como regular os modelos contratuais? Como lidar com a descentralização jurídica da produção?
A lógica econômica toma como base: 1) o aprofundamento da busca de lucros; 2) o aumento da produtividade; e 3) a globalização da produção e dos mercados.
Cabe aos atores sociais intensificar os vínculos de solidariedade e cimentar valores comuns de sobrevivência, como o sindicalismo. O legislador, letárgico, é incapaz de acompanhar a revolução que se processa nessa complexa categoria social. Aumenta a violência contra os Direitos Sociais.
Temos que lidar com novas doenças sociais e surge um exército de trabalhadores neuróticos com o ritmo de trabalho.
O estresse no trabalho e a lesão por esforços repetitivos atormentam a sociedade. Trabalhadores tornam-se mais vulneráveis aos acidentes e ao desemprego.
É necessário repensar o papel do homem nesse processo desumano de produção. O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ainda convive com o espantalho do escravismo.
Grandes desafios põem em xeque o futuro do trabalho decente no Brasil.
NICODEMOS FABRÍCIO MAIA
procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho
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