Londrina/PR - O
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de
Londrina (Sintracom) pode entrar na Justiça para tentar interditar obras com
irregularidades que coloquem em risco a segurança dos operários. A informação
foi repassada pelo presidente da instituição, Denilson Pestana.
Durante o mês de abril, o Sintracom visitou
144 obras em andamento e encontrou problemas em mais de cem. Os apontamentos
foram enviados ao Ministério do Trabalho com pedido de novas vistorias e
soluções.
Pestana se reúne nesta quinta-feira com a assessoria jurídica do sindicato para avaliar a possibilidade de ações judiciais, pois não tem visto melhorias concretas apenas com a fiscalização do Ministério do Trabalho.
"Talvez ajuizar mais de uma ação, talvez umas dez, para que possamos ir solicitando interdição de obra, tendo em vista que não tem equipamentos de proteção individual (EPI), trabalhadores não são treinados. A falta de EPI e de equipamentos de proteção coletiva e trabalhadores não treinados, a junção dessas três questões é a mesma coisa de juntar álcool e fogo, é acidente na certa", destacou.
O presidente do Sintracom informou que são vistos absurdos nos locais visitados, além dos problemas com equipamentos de segurança. As falhas se relacionam principalmente a um local adequado para higiene, alimentação e descanso dos operários.
Em algumas obras, o banheiro é um simples buraco furado com uma broca (foto). Já a cozinha não existe e os profissionais usam fogareiros improvisados e perigosos para aquecerem as refeições. "Não tem capacete, não tem cinto de segurança, protetor auricular, é uma coisa medieval. A Consolidação das Leis do Trabalho tem 70 anos e ainda está assim", disse.
Denilson Pestana destaca que colocar em risco a vida ou a saúde de pessoas é considerado crime, de acordo com o artigo 132 do Código Penal. A fiscalização do Sintracom segue até que cerca de 600 locais sejam visitados.
Pestana se reúne nesta quinta-feira com a assessoria jurídica do sindicato para avaliar a possibilidade de ações judiciais, pois não tem visto melhorias concretas apenas com a fiscalização do Ministério do Trabalho.
"Talvez ajuizar mais de uma ação, talvez umas dez, para que possamos ir solicitando interdição de obra, tendo em vista que não tem equipamentos de proteção individual (EPI), trabalhadores não são treinados. A falta de EPI e de equipamentos de proteção coletiva e trabalhadores não treinados, a junção dessas três questões é a mesma coisa de juntar álcool e fogo, é acidente na certa", destacou.
O presidente do Sintracom informou que são vistos absurdos nos locais visitados, além dos problemas com equipamentos de segurança. As falhas se relacionam principalmente a um local adequado para higiene, alimentação e descanso dos operários.
Em algumas obras, o banheiro é um simples buraco furado com uma broca (foto). Já a cozinha não existe e os profissionais usam fogareiros improvisados e perigosos para aquecerem as refeições. "Não tem capacete, não tem cinto de segurança, protetor auricular, é uma coisa medieval. A Consolidação das Leis do Trabalho tem 70 anos e ainda está assim", disse.
Denilson Pestana destaca que colocar em risco a vida ou a saúde de pessoas é considerado crime, de acordo com o artigo 132 do Código Penal. A fiscalização do Sintracom segue até que cerca de 600 locais sejam visitados.
Fonte: Sintracom
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