A conscientização como principal
barreira contra acidentes
As mãos são uma das partes do corpo humano
mais propensas a injúrias e acidentes nos locais de trabalho. Muitas das
funções executadas em um emprego requerem o esforço excessivo e a exposição
destes membros a situações de risco. Exemplos disso são encontrados em setores
empresariais, como as serralherias. Assim, equipamentos foram desenvolvidos
para proteger as mãos contra quaisquer tipos de calamidades – os chamados EPI’s
(equipamentos de proteção individual) –, e treinamentos foram sendo
aplicados para auxiliar os trabalhadores a utilizá-los de forma correta.
Uma das ações preventivas mais conhecidas no ramo
trabalhista são as chamadas DDS’s, ou, Diálogo Diário de Segurança. O intuito
dessas medidas é de apresentar a área de ofício aos colaboradores, ressaltando
os pontos de risco e exemplificando as melhores alternativas para driblá-los.
Em relação aos cuidados com o manuseio de equipamentos e elementos químicos, os
profissionais encarregados da área de segurança do trabalho devem checar a
qualidade e funcionalidade dos EPI’s disponibilizados pela empresa, a fim de
assegurar a efetividade dos mesmos. Entre os equipamentos de proteção mais
recomendados para as mãos, têm-se: as luvas de PVC, eficazes contra o contato
direto entre a pele e solventes químicos; luvas isolantes de borracha, para
trabalhos envolvendo circuitos elétricos; luvas nitrílicas, ideais para
atividades envolvendo elementos químicos.
O trabalho do profissional de segurança pode ser
maximizado pela constante renovação dos treinamentos. Ao implementá-los nas
companhias, é possível identificar as principais causas de acidentes e,
consequentemente, arquitetar medidas para combate-las. Cada empresa possuiu
métodos diferenciados de ensino, mas o que deve se assemelhar entre eles é a
conscientização. Um recurso eficiente para pôr em voga os conceitos mais
importantes da segurança é a construção de participativos, que são pequenos
folhetos informativos, distribuídos em pontos e horários estratégicos, como a
hora do almoço; neles, as informações devem ser breves e claras, e com foco
definido.
Com isso, os maiores equívocos de segurança podem ser
sanados, inclusive nos casos de proteção durante o manuseio de ferramentas e
substâncias químicas. Um elemento importante, e referente à utilização das luvas
nitrílicas, é o descarte do material no avesso, evitando, assim, a proliferação
de fungos e bactérias. Junto a isso, a checagem dos EPI’s, privilegiando o
estado de uso e o tempo de manutenção, é irrevogável e definitiva para manter a
integridade física dos colaboradores.
Fonte: ambientec.com
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