Entrevista ao jornalista Juliano Rangel
Foto: Juliano Rangel
Enquanto esteve à frente da Abrafit (Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho), gestão 2010/2011, o fisioterapeuta do Trabalho Eduardo Ferro dos Santos procurou fortalecer uma aproximação com as demais entidades da área prevencionista como, por exemplo, o Ministério do Trabalho, as associações profissionais, dentre outras de interesse mútuo, com o intuito de instigar a participação multiprofissional. A ação vem ao encontro do desejo da categoria de ser incluída na NR 4. Eduardo, que considera a NR 4 uma norma defasada, acredita que a inserção dos profissionais da Fisioterapia do Trabalho agregaria valor ao SESMT, visto a sua competência em questões ergonômicas e de acessibilidade. Segundo ele, este é o novo foco da Abrafit que, até então, estava mais concentrada em ações para regulamentar a profissão. A resolução que reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral estava entre estas conquistas. De acordo com ele, a atividade vive um momento de grande desenvolvimento, principalmente depois da publicação da nova NR 12 (Máquinas e Equipamentos), que dedica em torno de 50% do seu texto para questões de caráter ergonômico. Para poder se dedicar com maior ênfase ao planejamento de eventos técnicos de aperfeiçoamento profissional da categoria, Eduardo Ferro optou por passar o cargo de presidência da Abrafit ao seu então vice-presidente Arquimedes Augusto Penha durante o 3º Congresso da entidade, realizado entre os dias 20 e 21 de outubro. Com a mudança, ele passa a ser o diretor científico.
PROTEÇÃO - Como o senhor analisa a Fisioterapia do Trabalho atualmente, considerando que ela tem evoluído muito nos últimos anos?
EDUARDO - A Fisioterapia do Trabalho começou com uma prática mais genérica da fisioterapia com a presença do fisioterapeuta nas empresas. Agora ela caminha para a especialidade. Temos os especialistas em Fisioterapia do Trabalho. Com isso, nós não colocamos nas empresas profissionais que não sejam realmente capacitados. Para ser um fisioterapeuta do Trabalho, é preciso buscar toda a especialização, qualificação, titulação, que vai diferenciá-lo da Fisioterapia tradicional, que é uma área de bastante valor, porém, para entender os problemas dentro de uma organização é preciso capacitar-se. Buscamos a qualidade dessa capacitação, com propostas de certificação de curso e de pessoas, e nossa futura inserção dentro da NR 4.
PROTEÇÃO - Na sua opinião, quais são os maiores desafios desta atividade?
EDUARDO - Um desafio relativamente grande é mostrar para o Ministério do Trabalho e a toda a população envolvida a nossa importância dentro da NR 4. Temos que conscientizar ainda mais as empresas sobre nossa importância. A partir do momento em que nós conseguirmos o reconhecimento de que o fisioterapeuta do Trabalho é importante dentro da empresa, isso nos fortalecerá ainda mais para a nossa grande `brigaÂ’, que é um espaço dentro do SESMT.
PROTEÇÃO - Como o senhor analisa a Fisioterapia do Trabalho atualmente, considerando que ela tem evoluído muito nos últimos anos?
EDUARDO - A Fisioterapia do Trabalho começou com uma prática mais genérica da fisioterapia com a presença do fisioterapeuta nas empresas. Agora ela caminha para a especialidade. Temos os especialistas em Fisioterapia do Trabalho. Com isso, nós não colocamos nas empresas profissionais que não sejam realmente capacitados. Para ser um fisioterapeuta do Trabalho, é preciso buscar toda a especialização, qualificação, titulação, que vai diferenciá-lo da Fisioterapia tradicional, que é uma área de bastante valor, porém, para entender os problemas dentro de uma organização é preciso capacitar-se. Buscamos a qualidade dessa capacitação, com propostas de certificação de curso e de pessoas, e nossa futura inserção dentro da NR 4.
PROTEÇÃO - Na sua opinião, quais são os maiores desafios desta atividade?
EDUARDO - Um desafio relativamente grande é mostrar para o Ministério do Trabalho e a toda a população envolvida a nossa importância dentro da NR 4. Temos que conscientizar ainda mais as empresas sobre nossa importância. A partir do momento em que nós conseguirmos o reconhecimento de que o fisioterapeuta do Trabalho é importante dentro da empresa, isso nos fortalecerá ainda mais para a nossa grande `brigaÂ’, que é um espaço dentro do SESMT.
Fonte: Revista Proteção
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