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A NSA estaria
gastando US$ 250 milhões por ano com o programa secreto. Segundo os documentos,
publicados pelo jornal britânico The Guardian, em conjunto com o
americano The New York Times e a organização sem fins lucrativos
ProPublica, a operação do governo dos Estados Unidos foi batizada de Bullrun,
em referência à primeira batalha da guerra civil no país. O programa homólogo
britânico é chamado Edgehill, primeira grande batalha da guerra civil inglesa,
informaram as publicações.
Os relatórios
mostram que a Grã-Bretanha e as agências de inteligência dos Estados Unidos
estão se concentrando na criptografia usada em smartphones, e-mails,
compras online e redes de comunicação remota para negócios. De acordo
com os jornais, Snowden, que recebeu asilo na Rússia, revelou dados sobre a
Bullrun segundo os quais a NSA tem construído poderosos supercomputadores para
quebrar a tecnologia que codifica e embaralha (criptografia) as informações
pessoais quando os usuários de internet acessam vários serviços.
Conforme os dados
vazados pelo ex-consultor de informática, a NSA também colaborou com empresas
de tecnologia, que não foram identificadas, para construir as chamadas
"portas dos fundos" de softwares (programas de computador)
produzidos por tais companhias, o que daria ao governo acesso a informações do
usuário antes que estas sejam criptografadas e enviadas pela internet.
Os Estados Unidos
supostamente começaram a investir bilhões de dólares no programa em 2000, após
esforços iniciais para instalar "portas dos fundos" em todos os
sistemas de criptografia terem sido frustrados. Na década seguinte, a NSA
empregou computadores de quebra de código e começou a colaborar com as empresas
de tecnologia americanas e do exterior para construir pontos de acesso a seus
produtos, informaram os jornais.
Funcionários da
NSA continuaram a defender as ações da agência, alegando que os Estados Unidos
estariam em risco considerável se mensagens de terroristas e espiões não fossem
decifradas. No entanto, alguns especialistas argumentam que tais esforços podem,
na verdade, prejudicar a segurança nacional, porque as portas traseiras
inseridos em programas de criptografia poderiam ser exploradas por aqueles que
estão fora do governo.
Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0Marcos Santos / usp imagens Fonte: Da BBC Brasil
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